quinta-feira, 21 de junho de 2007

........................PALAVRAS........


SOUBESSE EU ESCREVER ... COMO LI NUM POSTE PUBLICADO NO BLOGUE DE UM AMIGO,
ENTAO PERCEBERIA MELHOR QUE A ARTE SÓ É ARTE, QUANDO REVELA A REALIDADE DA VIDA OU A ENERGIA ORGANIZADA.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

.....................PALAVRAS.............



TEIA
EM QUE TEMPO VIVO?
EM TEMPO DE ÁGUA
EM TEMPO DE INUNDAÇOES
DE GRITOS E AFLIÇÕES
DE GENTE MALUCA...
QUE GRITAM, NAO FALAM
QUE BEBEM , NAO COMEM
QUE COMPRAM...
NAO SEMEIAM

EM QUE TEMPO VIVO?
DE TEIA
DE GUERRA
DE FACA
DE DROGA
DE ÁGUA

sábado, 16 de junho de 2007

MICRO NO MACRO...




É estranho... Porém, tudo o quanto é estranho serve para que se possa apreender sobre o que é contrário, ou até complementar, a tudo o quanto se gere e entende como factual... Normal... Regular... Enfim... Como bem se poderá verificar, é uma questão de palavras... palavras... palavras!...
Eis porque o micro é tao discutido, ou melhor, tao interessantemente procurado no, por vezes muito breve, entendimento dos seres sensíveis... Assim como, o maravilhoso macro, é, quando não deveria sê-lo, rebuscado em todos os subentedidos do universo humano. Mas, tudo isto, ou seja, todas estas palavras mentalmente ressonantes, produto de ocasião e de uma grande amizade, servirão para que este texto, concreto e eventualmente, digno de reflexão, possam expôr a razao de ser AMIGO neste Universo Tridimensional, amigo maior de um outro tanto amigo nao-menor - de nome Gilberto... E, nesta amizade maior, intercalada pelas palavras da própria amizade, que nao se definem nem se discutem, nao podemos esquecer, que no Universo tudo tende a fundir-se, isto é, a Unificar-se através de todas as "disparidades" da Existência, que é unificadora por natureza. Portanto, e em suma, muito obrigado pela tua existencia em Terras da Atlântida... Gratamente te agradeço pela tua forma de ser... Meu Amigo, obrigado pela tua Fraternidade mesmo que momentânea, porque tudo é um brevíssimo instante neste universo que nao é derradeiro.
Aqui está, pois, este texto que te ofereço através da "Chama Univérsica" que nos faz Unir para Sempre!
Ad Eternum!!!
C.A.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

PALAVRAS


A ti...
Nostalgia
Conscientemente já sabia
Que o fim estava perto...
Inconscientemente já previa
Aquilo que considerava incerto...

Mas partiste e nao mais voltaste
E confirmou-se o que eu suspeitava
Como foi que me abandonaste?
Se nem sabia o que se passava...

E parece que nunca irei saber
O que me fez te perder
Foi contigo naquele dia...

E em silencio eu fiquei
E em silencio bastante chorei
E hoje vivo da nostalgia...


Zeca Soares
" Numa pausa do meu silencio "

domingo, 3 de junho de 2007

PALAVRAS




Nos Açores, nomeadamente na ilha de S. Miguel, as Festas do Espírito Santo sao tantas que nem sabemos se estamos perante fé, se perante um divertimento.
Numa das freguesias de S. Miguel, a semana e já à tardinha, encontrei um cortejo que passo a descrever: à frente um homem com ar de louco ou alcoólico pulava e dançava; seguiam-se duas filas de crianças, jovens e adultos que caminhavam aos saltinhos batendo palmas emitindo uns sons carnavalescos, quase. Como remate, um grupo de homens tocavam acordeao e viola.
Perguntei a duas meninas qual era o significado daquele cortejo. Uma delas, sorrindo explicou:
" o meu pai foi o mordomo das festas e isto é uma procissao".

Nao percebi, por muito esforço que faça, nao percebo...

Que me perdoem! O Deus (espiríto santo) deles é a barriga!...

sábado, 26 de maio de 2007

Palavras




Numa das ruas da cidade da Horta, encontrei um homem já idoso e alcoólico. As pessoas que me acompanhavam gozaram o homem e falaram-me da sua popularidade.
O nosso homem diverte as pessoas que em troca lhe dao bebida alcoólica. Depois de se divertirem, todos costumam dizer que é um triste, que nao faz mal a ninguém e até afirmam que gostam dele.
O nosso homem, de uma rua da cidade da Horta, é como um animal de estimaçao - serve para divertir, mas ninguém descobre o drama do seu interior e o quanto ele disfarça para manter uma relaçao alegre com os outros. Ninguém o ajuda para que ele deixe de ser quem é...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Palavras




O Marco e o Filipe gostam de criar animais. No fundo do quintal, tres pombos brancos estavam presos entre tábuas mal pregadas.
Um amigo deles, o Vasco de 4 anos, levado pela curiosidade, levantou uma tábua para mais facilmente tocar nos pombos. Nesta altura, foi um espétaculo: as tres aves bateram asas e voaram até muito longe. O Vasco ficou aflito. O Marco e o Filipe choravam, mas os tres pombos tinham conseguido a liberdade!
Terá acontecido assim para os lados do Egípto: Moisés, por inspiraçao divina libertou o Povo de Deus, escravizado pelo Faraó. Esta passagem da escravatura à liberdade para o povo Hebreu também foi e é Pascoa.

domingo, 13 de maio de 2007

OLHOS QUE PERPETUAM A SAUDADE

13 de Maio, terá partido uma parte de mim
Numa tarde longinqua rumo à fé que te guiava
Ficamos todos tao infinitamente pobres
Deixaste tanta gente que te amava

No resto do vago que resta de cada dia, assalta-me a tua lembrança, tolhido de nostalgia viajo até ser criança, onde contigo brincava, companheiro mais velho, dividia o mundo contigo, queria ser tanto, querias apenas ser...amar a...Deus...
Cada um de nós viveu vidas diferentes, talvez os arcanjos não me guardassem, talvez a vida me tenha sido madrasta, mas tive sempre em ti uma alma cheia de luz que me guiou quando não soube que rumo tomar. E agora aqui estou condenado à vida, num país de dor e incerteza, desde o dia que cobriste os ombros com um manto inevitável e translúcido e empreendeste a tua viagem...E agora eu?
Sim, eu, o que faço?
O que faço, se já não tenho a tua palavra limpida e recta, o teu ombro onde ancoravam todos os meu barcos perdidos, o teu olhar seguro e paciente que esperava um tempo justo, a tua coragem exacta e firme e a tua lucidez sábia e serena?
E agora eu?
Sim, eu, o que faço?
O que faço, quando tiver medo da noite e do soluçar da Lua?
O que faço, quando o mar das lembranças me embargar a voz e afogar o peito e a casa, as pedra, as águas, os frutos, a rua, o céu, as árvores, as estrelas, as flores, o dia a chamarem por ti?
O que faço?
Fosse a tempo e entregava-te
a lira
o coração
o sol do meio dia,
o mar, os barcos, as velas, as bússolas,
a alegria
e as sete partidas do mundo...
Só assim compreenderias que eras o pão da minha fome e a benção da minha casa.
Resta-me, agora, a paz,
mesmo sabendo que (a paz possível é não ter nenhuma) ...

sábado, 3 de março de 2007